A consciência Espiritual otimista do matriarcado Afrikano



A noção de que a humanidade cometeu um crime contra as divindades ao tomar pra si o desejo e os frutos do conhecimento é comum aos Povos do berço patriarcal (indo-europoides) e do berço matriarcal (Afrikanos). 


  Na Afrika Negra, o mito do ferrador relata um conhecimento tirado dos deuses e punido com a morte. Mas a noção de crime é entendida como um erro grave, uma indiscrição contra os deuses. As suas consequências são apenas fatais para a linhagem daquele que cometeu e não resultará em qualquer sentimento de culpabilidade permanente pairando sobre o conjunto da humanidade, gerando um universo pessimista.


  O universo do mundo matriarcal é otimista. Ausar não possui qualquer sentimento de culpa, nem seu filho Heru, nem sua esposa Auset. Seth o criminoso é ele que personifica o mal e apenas ele, excluindo todo o resto da humanidade honesta, sofrerá as consequências.


  O sentimento de culpa patriarcal é semelhante ao pecado original que culpa a mulher pelo conhecimento, a consciência do bem e do mal. Prometeu para os gregos se tornou um pecador, criminoso. A eterna culpa e castigo assombra os indo-europoides gerando um universo pessimista.

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