O império Songhai e o renascimento cultural do período Neoclássico


Áskia, o Grande, incentivava bolsas de estudos e a literatura. Estudantes de várias partes do mundo vieram para Timbuktu para estudar gramática, direito e cirurgia na Universidade de Sankore; estudiosos vieram do Norte da África e da europa para conferenciar com eruditos historiadores e escritores deste Império Preto. Muitos livros foram escritos e uma literatura sudanesa desenvolvida. 

Leo Africanus, que escreveu uma das obras mais conhecidas sobre o Sudão Ocidental, diz: “Em Timbuktoo há inúmeros juízes, médicos e clérigos, todos recebendo bons salários do rei. Ele presta grande respeito aos homens de instrução. Há uma grande demanda por livros manuscritos, importados da Berbéria. Mais lucro é obtido com o comércio de livros do que com qualquer outra linha de negócios." 


O rei Áskia é considerado maior administrador na História da Humanidade. Ele reorganizou o exército de Songhai, melhorou o sistema bancário e de crédito, e transformou as cidades-estados de Gao Walata, Timbuktu e Jenne em centros intelectuais.

Timbuktu, durante o seu reinado, era uma cidade com mais de 100.000 habitantes, uma cidade "abundante", diz um cronista da época, "com ouro e mulheres deslumbrantes".

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