De acordo com o testemunho de historiadores antigos o culto a Dionísio na grécia é resultado da importação do culto a Ausar de Kemet. A simples comparação entre as duas histórias deixa evidente que o mito de Dionísio é uma reprodução da lenda de Ausar.
Contudo, as bases matriarcais de Kemet (berço meridional) vão entrar em choque com a cultura patriarcal grega (berço setentrional), por isso, ocorrem adaptações e distorções.
Dionísio não é o deus da anarquia na vida doméstica, a união conjugal é sagrada para ele, bem como a fidelidade dos cônjuges. Porém, é inimigo da submissão física e a favor do pleno desenvolvimento dos seres, em particular, o da mulher. É o deus cujo ensinamento continha as aspirações secretas da mulher ariana, tão constrangida e sufocada pela sociedade. É o deus da liberdade individual, da dualidade dos sexos na ordem. Apresentá-lo sob a forma de um baco, Deus do vinho, sempre ébrio e em busca de prazeres lubricos desmensurados, representa um sacrilégio. Dionísio é o símbolo do casal harmonioso de Auset e Ausar exportado para o berço meridional.
Issso explica o entusiasmo das mulheres e a resistência dos homens. Na grécia, assim como em roma, as mulheres casadas ou não, que praticavam o culto a Dionísio eram condenadaa a morte pelo seu tutor. Encontramos aqui um aspecto dramático de luta dos valores matriarcais e patriarcais para se apoderar da consciência humana. O grau de uma Civilizaçao mede-se através bdas relações entre homem e mulher. Dionísio é o libertador da mulher ariana numa época em que a única função da mulher no mundo ariano era dar ao homem uma descendência
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