De várias maneiras, o ocidente tenta excluir Kemet da história e colocar qualquer povo branco asiático como o princípio das civilizações. A escrita por exemplo geralmente é atribuída aos Sumérios, mesmo que os documentos históricos atestam a anterioridade de Kemet.
Quando Namer unificou os reinos em 3200 a.Ec, e se tornou Nebty (faraó), a escrita Kemética já estava plenamente desenvolvida. Ou seja, desde o período pré dinastico a escrita já era utilizada pelos Povos do Vale do Hapi (Nilo). A escrita mais antiga da Suméria é datada de 2600 a.Ec e contém recibos e contas comerciais vagamente descritas.
O racismo científico se mantém ainda hoje, pois sem nenhum fato concreto é recuada origem da escrita Suméria para o ano de 3.100 a.Ec numa tentativa de induzir que a escrita Afrikana foi desenvolvida a partir da influência externa. Dessa forma, atribui-se a criação da escrita e o berço das Civilizações à Mesopotâmia, pois esta se situa na asia ocidental, local de origem dos povos brancos chamados de indoeuropoides. Essa distorção histórica é usada para considerar que Kemet surgiu a partir da Mesopotâmia.
O objetivo do racismo científico é afirmar que os Povos Afrikanos nunca desenvolveram uma civilização por conta própria. E mais que isso, falsificar a história dizendo que Kemet não era uma Nação Preta e autônoma. Além de ter sido anterior a todas as civilizações brancas.
Namer se tornou o primeiro Nebty (faraó) de Kemet em 3200 a.Ec, e registrou sua vitória em uma paleta comemorativa. Isso comprova que a escrita Medu Neter já estava plenamente desenvolvida e que no período anterior à unificação a escrita já era usada em Kemet.
Com o objetivo de excluir o continente Afrikano da história, se considerou que a escrita cuneiforme da Suméria datada de 2600 a.Ec era uma escrita corrente e assim atribuíram a sua origem como sendo de 3100 a.Ec sem nenhuma razão concreta.
Esse malabarismo é baseado em suposições, não em fatos. O objetivo é sincronizar a história da Mesopotâmia com a de Kemet na tentativa de considerar que Kemet se desenvolveu a partir de uma influência externa para fundamentar o racismo científico.
Sendo que a partir da cronologia e dados concretos é mais seguro reconhecer a Mesopotâmia como filha tardia de Kemet. Inclusive, inscrições do período pré dinastico de Kemet já registravam a escrita Medu Neter pronta e acabada antes da unificação em 3200 a.Ec
Comentários
Postar um comentário