A expansão de Kemet pela Mesopotâmia

Encontramos em Kemet a mais antiga data histórica da humanidade com certeza matemática. No ano de 4236 a.Ec o calendário Kemetico já estava em uso. Enquanto isso, na Síria ou Mesopotâmia não encontramos nenhum vestígio de ocupação humana mais antiga que 4000 a.Ec. Nesse período, Kemet já tinha desenvolvido plenamente sua civilização de maneira autônoma, nada sugere que o país se desenvolveu devido à influencia externa.

A indústria calcolítica com sofisticadas obras e construções já existia em Kemet no ano de 4000 a.Ec, e não existem vestígios comparáveis em nenhum outro lugar. As pirâmides, templos e obeliscos de Kemet, as colunas em Tebas e no Templo de Ipet-Sut são uma realidade arquitetural palpável ainda hoje. Em contraste, no mesmo período das grandes construções em Kemet, na Mesopotâmia só são encontrados montes de barros disformes.


A história de Kemet é conhecida a partir de documentos escritos como a Estela dos Anais Reais, as Tábuas Reais de Abydos, o Papiro de Ramesses II, além dos Textos das Pirâmides, o Livro dos Mortos e as milhares de inscrições nós monumentos. Na Mesopotâmia é inútil procurar algo similar. 

Os fatos e os dados concretos nos levam a compreender que a Mesopotâmia se desenvolveu a partir da expansão de Kemet. Historiadores antigos relatam que os Caldeus eram uma colônia de sacerdotes astrônomos Kemeticos, isto é, Negros, que continuou a cultivar o conhecimento das estrelas que trouxe da pátria mãe.

- Cheikh Anta Diop, As origens Africanas das Civilizações

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