De qualquer modo, o Egito era então o mais importante poder militar, técnico, e imperial no mundo. Súditos governantes estrangeiros competiam entre si em submissividade; cada um tentava usar as fórmulas mais obsequiosas ao referirse ao Faraó: “Eu sou o seu escabelo para os pés. Eu lambo a poeira de suas sandálias. Você é o meu sol“, escreveu um vassalo Sírio para Amenófis IV. Após a Décima Oitava Dinastia, os Egípcios adquiriram o hábito de manter como reféns os filhos de governantes vassalos da Ásia e do Mediterrâneo, treinando-os na corte do Faraó na esperança de que eles pudessem mais tarde governar seus países como bons vassalos. Esta foi uma das várias causas da influência extensiva, profunda, e quase exclusivamente Egípcia no Oeste da Ásia e do Mediterrâneo.
Cheikh Anta Diop. A origem Africana das Civilizações. Pagina 163
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