Família e comunidades Ancestrais

 As Nações Indígenas e Povos Kilombolas possuem uma cosmopercepção da família com base na comunidade. O modelo de família branca é nuclear e nos estimula a não ter filhos. Isso é reflexo da colonialidade fundada na exploração e individualismo

Para parte da brankitude é considerado fracasso ter filhos antes do sucesso profissional. Isso porque materialmente é quase inviável ter filhos e criar com segurança a ponto de ser visto como um erro uma tragédia nos planos da vida 

E tem as contradições da religiosidade, heteronormatividade e negação da educação sexual que apesar do discurso de apoiar a família, o patriarcado sobrecarrega as mulheres fazendo dos filhos um peso e também demoniza os arranjos familiares fora da monogamia cishetera 



O padrão de família branca é uma imposição colonial, um modelo racista patriarcal contra o matriarcado Afrikano. E junto a isso, o genocidio físico é a principal forma de destruir as famílias Pretas. Inclusive usando o terror para desestimular os planos de ter filhos  

As famílias ampliadas são arranjos plurais, os filhos não são propriedade e nem depende de gestar. Cuidar da família não significa ter filhos. O senso de comunidade e os respeito aos Ancestrais são fundamentos políticos que possibilita não termos crianças ou idosos abandonados 

Orientar nossas famílias e comunidades a partir de valores Ancestrais é resistir contra o genocidio e nos reerguer como Povo. É uma caminho para curar e retomar nossa história que foi interrompida. Nosso futuro é Ancestral.

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