A fim de governar seu império, era necessário para Makeda se envolver em um intenso comércio para garantir a sua sobrevivência econômica. A sua astúcia como uma mercante comercial é notada pela ousadia de suas relações nos mercados de Damasco e Gaza.
A rede de comércio que ela organizava era tanto por terra quanto por mar e era efetivamente ocupada por vigilantes comerciantes Etíopes
O líder destes comerciantes era Tamrin, que é descrito no Kebra Negast como um homem sábio. Tão grande era a sua experiência no comércio que ele utilizava 520 camelos e 370 navios carregados de riquezas do império da Rainha Makeda
O principal eixo do comércio intercontinental na antiguidade era marítimo, entre o Mar de Kush e o oceano Índico. O alcance dos Reinos Afrikanos ia até o sudeste asiático. A rede de comércio da Rainha de Sabá chegava às clássicas Terras de Especiarias de além Índia e Indonésia.
Exploradores gregos, nos dias de alexandre, encontraram numerosas bases árabes ao longo da costa de Especiarias, com nomes como Zabae, Sabana e Sabara, que indicam que estas portos e indústrias foram fundados por Sabeus. Makeda era a Rainha destes Sabeus Kushitas
Esse comércio marítimo era uma atividade necessária para o crescimento do Reino sendo complementar às economias agrícolas de base comunitária. Todas as famílias tinham acesso a terra e a renda, gerando um dinâmico mercado interno e externo.
Referência: Mulheres Pretas na Antiguidade. Ivan Van Sertima
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