A ideia do Ankh como representação dos órgãos sexuais não tem nenhuma evidência histórica nem relato de época que confirme - é apenas uma especulação moderna.
Quando falamos que o Ankh é o símbolo da vida da eternidade ou a "chave da vida" é porque encontramos ele sendo ofertado pelos Deuses para revitalizar a alma que chegou no mundo dos mortos. Associar o Ankh aos órgãos genitais é uma visão simplista da egiptologia racista do século 19 que busca apresentar os kemeticos como "primitivos e hedonistas". Criando assim uma falsa imagem de uma mentalidade "selvagem" dominada pelos prazeres do corpo (o oposto de civilizado e racional atribuído aos brancos europoide), por outro lado também induz a uma falsa noção de heteronormatividade e de exaltação do modelo de família definida pelo sexo e gênero na relação homem e mulher servindo hoje como uma propaganda anti "Khnumhotep e Niankhkhnum" (anti lgbt).
Portanto se nos guiarmos pela mensagem deixada pelos Kemeticos o Ankh representa a vida, a imortalidade e nesse sentido é chamado de Chave da Vida.
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